Você já ouviu falar sobre o Transtorno de Personalidade Histriônica?
O Transtorno de Personalidade Histriônica (TPH) é caracterizado por um padrão generalizado de excessiva emotividade e marcado por um desejo incontrolável de receber atenção a todo momento, além da necessidade de aprovação constante. Geralmente se manifesta no início da idade adulta e atinge cerca de 2% da população.
As pessoas com TPH sentem-se deprimidas quando não são o centro das atenções, já que sua autoestima depende da aprovação alheia. Por isso realizam ações que as coloquem nesse lugar. É comum que elas utilizem comportamentos como a sedução, o drama, a provocação ou manipulações emocionais para alcançarem seus objetivos.
Os indivíduos que sofrem com essa condição lidam com a inconstância emocional. A expressão da emoção pode ser superficial (desligada e ligada muito rapidamente) e exagerada. Costumam também apresentar dificuldades para realizar escolhas. Por este motivo, eles podem ser muito intensos, altamente influenciáveis e, em alguns casos, tendem a agir de maneira submissa para se aproximar de outras pessoas, podendo tornar-se dependentes dos parceiros. Além disso, costumam considerar os relacionamentos mais íntimos do que realmente são.
Pessoas com Transtorno de Personalidade Histriônica anseiam por novidade e tendem a se aborrecer facilmente. Assim, podem trocar de emprego e amigos com frequência. A gratificação adiada é muito frustrante para elas, então suas ações são muitas vezes motivadas pela obtenção de satisfação imediata.
O TPH afeta diretamente aspectos como os relacionamentos pessoais e profissionais, a forma com que as pessoas lidam com as frustrações e o modo como se expressam. Além disso, pode levá-las a se sujeitarem a situações de extremo perigo, apenas para ganhar atenção.
A psicoterapia é, na maior parte dos casos, o tratamento indicado para esse transtorno e consiste em ajudar a pessoa a identificar as motivações e medos que podem estar na origem de seus comportamentos e aprender a geri-los de uma forma mais positiva.
É muito importante estar ligado aos indícios. Ao apresentar esses comportamentos, é essencial a procura por ajuda especializada! Dessa forma, você poderá receber o diagnóstico e iniciar o tratamento o quanto antes.
CRP 06/101325
Graduada em Psicologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com Formação em Terapia Racional Emotiva Comportamental, Pós-Graduação em Neuropsicologia e Psicopedagogia e cursos de extensão nas áreas de Dependência Química e Tecnológica e Transtornos de Personalidade.