Ilustração de um homem trabalhando em frente ao seu computador com semblante preocupado. Acima dele tem um balão com fios emaranhados.

A procrastinação é o ato de adiar a realização de tarefas que precisam ser realizadas, abrindo uma lacuna entre a intenção e a ação, que pode ser consciente ou inconsciente.

Geralmente, “empurramos” essas tarefas dando lugar a outras menos importantes, porém mais prazerosas. Isso ocorre porque a mente busca a recompensa imediata – e explica muito o fato de deixarmos atividades mais complexas e desfavoráveis para mais tarde.

Algumas dicas, no entanto, podem ajudar a driblar a procrastinação e manter a produtividade:

  • Defina metas baixas. Você também pode dividir tarefas maiores (e mais complexas) em etapas menores. Isso faz com que você se sinta bem ao conseguir realizá-las;
  • Gerencie seus sentimentos. Não é só com o gerenciamento do tempo que você deve se preocupar. Busque compreender os sentimentos envolvidos naquele ato de procrastinar: medo de falhar, de decepcionar os outros, de perder autoestima, ou outras emoções negativas. Autoconhecimento aqui é a palavra-chave;
  • Coloque em prática a “procrastinação estruturada”. Este conceito foi criado pelo filósofo John Perry, em 1996, e consiste em priorizar a atividade que você considera mais urgente e assustadora e acrescentar abaixo dela outras atividades que você considere menos amedrontadoras, mas igualmente importantes;
  • Crie ócios criativos. Procure pausas para projetos e atividades que estimulem a criatividade e o lazer.

Regina B. B. Montelli – Psicóloga
CRP/SP: 06/76971

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