Foto de uma homem jovem com uma das mãos no queixo, demonstrando desânimo

O desânimo é uma sensação desagradável que retira a graça de atividades e interesses que gostamos. Essa resposta emocional é comum a acontecimentos que ocorrem de maneiras diferentes da nossa expectativa e tornam o trabalho, tarefas domésticas e quaisquer atividades extremamente cansativos da noite para o dia.

À medida que o desânimo aumenta, menor nossa disposição. Passamos a não nos concentrar em conversas e cometer erros por desatenção ou por não nos importarmos com o resultado final.

Esse sentimento aparece em decorrência da insatisfação crescente em relação a algo, seja um objetivo profissional, projeto pessoal, conflitos familiares, entre outros fatores. É uma resposta à nossa falta de interesse e de satisfação com a vida e pode alimentar a tristeza, a frustração, o estresse, a falta de perspectiva, a preguiça e demais sentimentos que nos levam à estagnação, sendo cada vez mais difícil se livrar dele com o passar do tempo.

O desânimo é, também, um sinal de alerta para a depressão, por isso merece ser investigado: A pessoa desanimada se vê infeliz sem motivo aparente. Sua vida permanece como sempre foi, nada mudou, mas, subitamente, ela perdeu o ânimo em relação à vida e uma série de eventos negativos e pensamentos pouco agradáveis, estresse acumulado, preocupação constante, autoestima baixa e hábitos nocivos passam a fazer parte de seu cotidiano.

Algumas atitudes podem auxiliar a atenuar esse sentimento, como:

  • Fortalecer o amor-próprio: Quando pensamos bem de nós mesmos, nos cuidamos melhor e encontramos propósito para lutar contra pensamentos que visam nos desanimar estamos contribuindo para diminuir o sentimento de desânimo;
  • Fazer planejamentos a curto, médio e longo prazos, lembrando que eles devem ser realistas, para evitar mais frustração;
  • Cuidar da saúde física: Uma boa alimentação, sono tranquilo e exercícios físicos dão aquela energia extra necessária para retomar as atividades com mais disposição;
  • Dar a si mesmo uma recompensa: Não precisa ser nada exorbitante. Para pequenas metas e atividades realizadas, presenteie-se com momentos de prazer;
  • Buscar o autoconhecimento: Saber mais sobre si ajuda a identificar os motivos por trás do desânimo e pode ser útil para encontrar ferramentas para superá-lo. Na dúvida, conte com o apoio profissional de psicólogos.

Você já segue alguma dessas dicas? Quais outros passos você costuma seguir para afastar o desânimo?

MARINA REIS TEBAR
CRP 06/101325
Graduada em Psicologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com Formação em Terapia Racional Emotiva Comportamental, Pós-Graduação em Neuropsicologia e Psicopedagogia e cursos de extensão nas áreas de Dependência Química e Tecnológica e Transtornos de Personalidade.

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