Ilustração de um homem e uma mulher. Ambos estão olhando para o lado, com uma das mãos na testa, olhos fechados e semblante de arrependimento.

Você se arrepende de algo que fez e não sabe como conviver com esse sentimento?

Inerente à condição humana, o arrependimento pode trazer um grande sofrimento e impacto, mas também pode ser útil para o desenvolvimento humano.

Ao reconhecer um erro e exercer o auto-perdão, a pessoa aprende a ser mais gentil consigo mesma e com os outros e a acolher seus sentimentos e mudar de comportamento. Dessa forma, além de viver com maior integridade e atenção aos seus atos, a pessoa passa a olhar para os outros ao seu redor de maneira mais empática.

Além disso, é importante ressaltar que ao alimentar esse arrependimento, sem mudar de atitude, a carga mental e emocional exigida fará com que a pessoa arrependida fique presa na culpa e ela sim paralisa, leva a autocondenação como pessoa, ao passo que o arrependimento leva a condenação do comportamento, que é passível de mudança. É essencial olhar para os erros e trilhar um novo caminho a partir de seus aprendizados.

Outras ações ajudam a evitar o arrependimento constante: mudar hábitos para evitar que um erro se repita. Para isso, é preciso avaliar os erros e entender quais comportamentos nocivos devem ser evitados para afastar a chance de cometer um erro – e se arrepender – novamente.

E lembre-se: se o fardo estiver muito pesado para ser carregado sozinho, procure ajuda. Com a abordagem terapêutica correta é possível aprender a transformar o arrependimento em evolução pessoal.

Regina B. B. Montelli – Psicóloga
CRP/SP: 06/76971

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