Um desequilíbrio entre a fome e a vontade de comer, levando o paciente a consumir alimentos de forma exagerada e em um curto espaço de tempo: estamos falando da compulsão alimentar.
As causas desta condição podem ser multifatoriais, envolvendo aspectos físicos, comportamentais e emocionais.
Embora não sejam consideradas causas da compulsão alimentar, a ansiedade e a depressão, que tiveram aumento significativo durante o isolamento, podem contribuir para a piora do caso.
Para se ter uma ideia, de acordo com um levantamento feito pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) com 1.460 pessoas em 23 estados aponta que os casos de depressão aumentaram 90% no intervalo de pouco menos de um mês. Os dados foram coletados em dois períodos: entre 20 e 25 de março e entre 15 e 20 de abril de 2020.
Na compulsão alimentar o paciente entra em um tipo de ciclo vicioso, utilizando a alimentação para se sentir melhor, mas logo na sequência experimenta sentimentos de culpa, angústia e tristeza.
Na maioria dos casos o tratamento é feito através da associação de psicoterapia e de medicamentos.
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Regina Montelli – Psicóloga
CRP/SP: 06/76971