Ilustração de uma mãe sentada ao lado de um berço, com as mãos na cabeça e cabeça baixa demonstrando cansaço. À sua frente seu bebê está sentado olhando para ela.

A maternidade exige uma dedicação em tempo integral e que, na maioria das vezes, se soma a outras tarefas da mulher (vida pessoal, profissional e afazeres domésticos, por exemplo). Esse acúmulo de funções e responsabilidades – muitas vezes agravado pela falta de uma rede de apoio e, agora, com o peso da pandemia e do isolamento social – pode contribuir para um estado de tensão emocional e estresse crônico conhecido como a Síndrome de Burnout Materno.

Dentre os sintomas do burnout materno é possível identificar dores de cabeça frequentes, fadiga crônica, dores nas articulações, alterações gastrointestinais e distúrbios de sono. Depressão, frustração, ansiedade e irritabilidade também podem ser observados nestes casos.

É importante ressaltar que o burnout materno pode surgir anos após o nascimento do filho, mesmo em casos em que a mulher conta com uma sólida rede de apoio, como marido, pais, familiares e amigos.

Acolher as necessidades e anseios que vem junto com a maternidade, respeitando seus limites, medos e possibilidades ajudam no processo de autoconhecimento e reconhecimento do seu espaço como protagonista do seu próprio maternar. Se mesmo assim, a mãe continua com dificuldades em lidar com as situações encontradas, a psicoterapia fornece as ferramentas e o espaço de escuta necessários para que ela possa, enfim, cuidar de si.

Regina B. B. Montelli – Psicóloga
CRP/SP: 06/76971

 

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