Já ouviu falar em agorafobia?
Ela é caracterizada pelo medo incontrolável de vivenciar situações que possam desencadear mais medo, sensação de constrangimento e falta de controle.
Está diretamente relacionada aos transtornos de ansiedade e síndrome do pânico, podendo ocorrer antes ou depois destas condições.
Medos, como o de ficar sozinho em casa, estar em meio à multidão ou ficar em uma fila, de ficar em lugares fechados ou abertos (praças, parques, shoppings, cinemas, etc) são alguns dos sinais observados entre pessoas que apresentam esse transtorno.
A agorafobia é mais comum em mulheres, entre o final da adolescência e início da vida adulta.
Outros fatores que contribuem para o seu desenvolvimento é a presença de outros transtornos, abuso de substâncias como os benzodiazepínicos, memória de eventos traumáticos e histórico de doença na família.
O tratamento da agorafobia por meio da psicoterapia envolve algumas etapas:
- A primeira delas é a compreensão do que a pessoa está vivendo, sua causa, sintomas e consequências para sua vida;
- O segundo passo consiste na descoberta das situações que servem como gatilho para suas crises. Neste momento, é possível observar se são situações mais profundas ou não, que definem quanto tempo pode durar o tratamento e quais técnicas serão utilizadas para evitar novas crises.
O plano terapêutico pode incluir técnicas de dessensibilização e de exposição às situações que fomentem a crise. Este tratamento deve ser realizado com bastante cautela até que seja observada a diminuição da resposta fóbica.
Regina Montelli – Psicóloga
CRP/SP: 06/76971